Kongpope estendeu os braços para envolver o corpo que estava afastado dele. Ambos os braços enrolaram em torno do corpo de P'Arthit e o puxaram para o abraço, e então ele sussurrou a razão mais importante.

   Se este fosse qualquer outro momento P'Arthit teria o empurrado para longe e começaria a uma briga por ele fazer contato físico sem permissão primeiro. Mas desta vez todo o Kongpope ouviu era uma voz leve e murcha. 

   "Então, por que você não me ligou?"

   "Se eu ficasse te ligando o tempo todo, eu ficaria com medo que você ficasse irritado."

   "Não tire suas próprias conclusões. Toda vez que você liga, eu sempre atendo, não é?"

   "Só ouvir sua voz não é suficiente. Mesmo que eu coma manjericão com ovo frito com arroz e beba leite rosa, ainda não é suficiente. E apenas olhar para a varanda não é suficiente também."

   "Você tem que idade mental? Você está agindo como uma criança pequena."

   No final, ele não conseguiu se afastar de ser repreendido, e essas palavras atingiram Kongpop porque já sabia que ele era o mais novo.

   Não era como o que ele fizesse o que fazia sem nenhum motivo. Mas não foi chocante que P'Arthit ficou irritado com seus atos infantis e tentou sair de seus braços.

   "Deixe-me ir, estou desconfortável".

   Kongpope o soltou com facilidade quando se sentiu culpado. P'Arthit se afastou e murmurou algo como suas costas que ainda estavam em direção a Kongpope.

   "Eu estava pensando em vê-lo antes de viajar para Amphawa. É por isso que eu peguei uma carona com o Nott. Em vez disso, cheguei em casa para e me deparei com você na minha porta, você arruinou meu plano. Você também acabou me dizendo a razão antes que eu pudesse dizer primeiro."

   A última frase deixou Kongpope um pouco confuso, então ele teve que perguntar o que ele quis dizer.

   "O que você queria dizer?"

   P'Arthit virou o corpo para encarar o Kongpope. Mesmo que o quarto estivesse escuro, Kongpope podia ver claramente o rosto embaraçado de P'Arthit. Seu rosto parecia tão brilhante no coração de Kongpope.

   ... Ele sabe agora ... Ele sabe mesmo que P'Arthit não tenha dito nenhuma palavra.

   Kongpope deu um grande sorriso. Ele se aproximou para envolver seus braços em torno do corpo quente de P'Arthit que estava perto dele e o puxou para o abraço mais uma vez. E ele contou a P'Arthit o que estava fazendo seu coração bater tão alto.

   "P'Arthit, senti sua falta! ... senti sua falta ... senti sua falta ... senti sua falta!"

   "Eu sei! Por que você está repetindo isso? Me deixar ir!"

   Arthit tentou libertar-se, mas os braços de Kongpope não o deixava ir facilmente. Além disso, Kongpope continuou a dizer a mesma coisa repetidamente.

   "Senti sua falta! ... senti sua falta ... senti sua falta ... Eu senti tanto a sua falta!"

   O sussurro próximo ao ouvido de Arthur continuava e continuava, como se estivesse repetindo a mesma mensagem que estava em seu próprio coração.

   Mesmo que ele bebesse café gelado, comesse arroz com omelete de ovo, ou mesmo olhando para o equipamento, não bastava para preencher o vazio em seu coração. Ele tinha que ver o rosto de Kongpope e o sorriso dele, ele tinha que ver aquele quem ele amava. E especialmente agora que ele sabe que Kongpope sentiu exatamente o mesmo que ele...

... A sensação de doçura aqueceu seu coração completamente.

   "Também senti sua falta."

Parte I