Fairy tail.

From fairest creatures we desire increase, that thereby beauty's rose might never die

Lucy

But as the riper should by time decease, his tender heir might bear his memory

Natsu

Within thine own bud buriest thy content and, tender churl, makest waste in niggarding

Erza Scarlet

Making a famine where abundance lies, thyself thy foe, to thy sweet self too cruel

Happy

Thou that art now the world's fresh ornament and only herald to the gaudy spring

On segunda-feira, 20 de novembro de 2017


Capitulo 08
“Eu nunca conheci alguém como você”


Sábado por volta das 10 a.m Shaw foi falar com o pai dele:
- Pai o senhor poderia me emprestar as chaves do chalé, para eu poder ir para lá esse fim de semana?
- Você e o Ian não disseram nada sobre ir para lá no almoço da semana passada, então eu achei que não iriam ir.
- É que pai, eu não vou com o Ian!
- Não vai comigo para onde? – Falou Ian entrando no salão principal do bar, que era onde os dois estavam.
- Oi Ian, eu estava falando para o meu pai que esse fim de semana eu não irei para o chalé contigo.
- Sim, eu tenho um treino extra com os meninos do time.
- Então Gabriel, com quem você vai para o chalé? – Perguntou o pai do garoto.
- Aposto que será com a mesma pessoa que ele teve um encontro ontem! – Daniel chegou se intrometendo na conversa.
- Encontro? – Ian e Alberth perguntaram juntos.
- Ah, então ele não contou pata vocês? Ontem ele saiu todo arrumado e feliz para um passeio noturno. – Daniel falou novamente, agora rindo.
- Por isso o senhor não quis dormir lá em casa ontem, não foi? – Ian perguntou curioso.
- Sim Ian, ontem eu sair com alguém e só não te contei ainda, pois o encontro ainda não acabou. Então pai, o senhor vai me dar as chaves ou não? – Gabriel perguntou sorrindo
- Pode pega-las lá no pendurador. – Respondeu Alberth
- Como? – Dessa vez foi Daniel e Ian que indagaram juntos.
- O senhor não vai nem perguntar com quem é esse encontro? – Daniel perguntou ao pai.
- Eu confio no teu irmão Daniel, e você deveria parar de ser tão curioso. – Falou Alberth ao filho mais velho.
- Sendo assim, eu já estou indo, pois estou atrasado. – Gabriel disse.
- Espere por mim, eu também já vou. – Ian disse ao sair com Gabriel.
Faltavam apenas poucos minutos para as 11 a.m quando Shaw tocou a campainha da casa de Benjamin.
- Shaw – Gritou Lisa abraçando o menino que estava parado em sua frente.
- Oi Lisa, tudo bem? – Perguntou Shaw ao retribuir o abraço.
- Eu estou bem e meu irmão já deve estar quase vindo, você gostaria de entrar? – Perguntou a menina.
- Não, aqui está bom, obrigado!
- Sendo assim, vamos ali me ajudar a fazer uma coisa. – Lisa falava enquanto caminhava pela gramado verde que compunha a parte da frente de sua casa. Em determinado momento a garota abaixa e pega uma mangueira e pede para que Shaw a segure. A menina então liga um registro fazendo que a mangueira espirre muita agua e Gabriel Shaw se milhasse um pouco, os dois então passam a correr pelo gramado até que a mãe de Lisa que já se encontrava na porta da casa chama a atenção dos dois. Benjamin que estava com sua mãe, ria de Lisa e Shaw que mais pareciam duas crianças travessas.
- Lisa, o que você está fazendo? – Pergunta a mulher.
- Ah! Mamãe, eu estou me divertindo um pouco, a propósito, Gabriel Shaw essa é Brenda, minha mãe, mãe, esse é o amigo do Ben. – Disse a menina.
- Prazer senhora, agora eu posso ver de onde a Lis puxou tanta beleza. – Shaw Falou cumprimentando a mulher á sua frente.
- Gentileza sua – Disse a mulher – Shaw, dos Shaw da 50B’FT?
- Exatamente - respondeu o menino.
- Há tempos que tento conseguir uma reserva lá, mas enfim, você que vai sair com meu filho hoje?
- Sim, meu pai tem um chalé na área rural da cidade e se a senhora permitir, gostaria de ir lá com Benjamin. – Ben, que até então estava calado se manifestou:
- Para que isso tudo mãe, a senhora já não havia deixado eu ir? – Benjamin questiona meio envergonhado.
- Sim meu filho, eu só estava brincando, agora vão e se divirtam – Disse por fim a mulher.  Benjamin e Gabriel Shaw se despediram e saíram.
- Iai, como nós vamos? – Questionou Benjamin. Gabriel apenas mostrou a ele uma bicicleta de garupa, então os dois subiram na mesma e seguiram caminho rumo ao chalé.  Quando eles saíram dos limotes da cidade, entraram em uma estrada de terra e Ben, que até então estava sentado na garupa, ficou de pé apoiando os joelhos nas costas de Shaw abrindo os braços antes de começar a gritar.
- Liberdade, Livre, Livre.....
Gabriel Shaw, apenas sorria do menino que mais pareia uma criança de cincos anos que estava sentindo a brisa pela primeira vez. Quando os meninos chegaram na chácara onde fica o chalé, eles deixaram a bike de lado e foi quando Benjamin pôde olhar tudo ao redor. O Chalé da família Shaw tinha um tom rustico com um toque de modernidade, ele era construído praticamente todo na madeira, sendo que alguns cômodos, como a sala, por exemplo, tinha possuía uma das paredes de vidro.
- É lindo – Disse Benjamin ao admirar o local.
- Concordo, é tão lindo que quase me falta o ar quando olho para ele – Shaw disse, porém ele estava olhando para Ben, e não para a construção. Apesar de ter ficado corado Benjamin sorriu e deu um beijo no rosto de Gabriel que abriu um sorriso lindo.
- Só não é mais bonito que o teu sorriso, aliás nada é mais lindo que o teu sorriso. – Falou Ben.
Gabriel Shaw então destrancou a porta para que os dois entrassem, ao entrarem os dois caíram cansados no sofá, pois a viagem apesar de não ser longa, foi um pouco cansativa. Após descansarem um pouco Shaw pergunta a Ben se ele está com fome.
- Um pouco, o que você trouxe para nós? – Perguntou Benjamin.
- Nada, aqui tem tudo o que precisamos – Ao responder Shaw se levanta do sofá e tira a camisa que usava ele então começa a caminhar para o fundo da casa e ao perceber que Benjamin não estava o seguindo ele para e fala:
- Você não vem?
Benjamin levanta às pressas e segue o garoto e quando eles chegam na parte dos fundos do chalé Ben, vê um grande pomar com várias coisas plantadas, ele então entende o recado e também tira a camisa e apenas vai com Shaw para o meio daquele lugar. Em determinado momento eles estavam arrancando alguma hortaliça da terram quando Benjamin suja as mãos e passa um dedo sujo de terra no rosto de Shaw. Isso foi o suficiente para que os dois começassem uma guerra ali mesmo, rindo alto e se divertindo muito e ficaram assim por um bom tempo. Quando pararam ambos ficaram somente de cueca e tomaram banho em um chuveiro que havia do lado de fora da casa, após o banho Shaw arrumou uma toalha e eles se secaram. Shaw vestiu apenas um short de nylon ficando sem camisa e Ben vestiu uma bermuda e uma regata branca. Eles também lavaram os alimentos que haviam colhido e agora Shaw estava arrumando eles para preparo enquanto Ben estava sentado na arquibancada que separava a cozinha da sala, encarando o menino preparar tudo.
- O que foi, nunca viu um homem cozinhar? – Perguntou Shaw rindo.
- Lá em casa meu pai não deixa sequer eu chegar perto da cozinha. – Respondeu Ben.
- Pois lá em casa tanto eu como meu irmão temos tarefas para fazer, e dentre essas tarefas esta cozinhar, mas chega de papo e vem cá me ajudar. – Chamou Gabriel.
Benjamin se levanta e vai até onde o menino está ficando atrás dele auxiliando meio que desajeitado. Quando tudo já está cozinhando no fogo Benjamin senta novamente na bancada e Shaw fica em pé em frente para ele.
- Posso te fazer uma pergunta? – Benjamin fala
- Outra, pode sim. – Responde Shaw rindo da cara de confusão do garoto a sua frente.
- Há quanto tempo você tem essa tatuagem? E o que significa?
- Bom, eu fiz a dois anos atrás e antes que você pergunte, sim, meu pai autorizou. Eu e o Ian fizemos uma promessa de que sempre e independente do que houver não vamos estar lá um para o outro então nós dois fizemos essa tatuagem do símbolo do infinito que significa que nossa amizade, carinho, amor e respeito um para o outro será para sempre.
- Nossa, você e o Ian parecem se amar muito, e família sua e a dele e que acha disso?
- Nossas famílias acham que vamos nos casar!
Benjamin pareceu se engasgar com o ar quando Shaw disse isso.
- Sabe Ben, tudo que eu e Ian dissemos um do outro na apresentação do colégio no primeiro dia de aula, foi a mais pura verdade nós mudamos a vida um do outro de várias formas e nossas famílias sabem disso, e apesar de nós já termos explicado um monte de vezes que o amor que nós sentimos um pelo outro é um amor diferente do que eu sinto por você, por exemplo, eles fazem estas brincadeiras de que no futuro nós ainda iremos nos casar.
- Amor diferente, diferente como?
- Bom eu não tenho vontade de fazer isso com o Ian – Fala Shaw ao se aproximar do menino que está sentado na sua frente e dar um beijo na boca dele.
O Fim de semana ainda teve muitos momentos de diversão e muitos beijos, porém mesmo assim ainda havia sido muito curto ao ver dos dois garotos. Era domingo por volta das 4 p.m quando Benjamin e Shaw se aproximavam da residência de Ben, porém Benjamin pediu para que Shaw parasse uma esquina antes. Benjamin então desceu da garupa da bicicleta e certificou de que a rua em que eles se encontravam naquele momento estava vazia e então deu um selinho no em Shaw.
- Obrigado, Gabriel Shaw, há tempo eu não me divertia tanto. Shaw seu amigo me perguntou aquele dia se eu sentia algo por você, eu não sabia ao certo, mas agora eu tenho certeza eu nunca conheci alguém como você, eu te amo. – Falou Benjamin.

- Benjamin, eu amo você também meu coração nunca havia batido tão descompassadamente antes. – Gabriel falou ao beijar o rosto do menino e seguir caminho para a sua casa com um sorriso no rosto.