Fairy tail.

From fairest creatures we desire increase, that thereby beauty's rose might never die

Lucy

But as the riper should by time decease, his tender heir might bear his memory

Natsu

Within thine own bud buriest thy content and, tender churl, makest waste in niggarding

Erza Scarlet

Making a famine where abundance lies, thyself thy foe, to thy sweet self too cruel

Happy

Thou that art now the world's fresh ornament and only herald to the gaudy spring

On quinta-feira, 23 de novembro de 2017


Título: Meu Inimigo Virou Meu Amor
Autor: Wesley Candotti
Tradução Original: : --
Gênero: Drama, Modern Urban e Romance
Atenção: Todo o texto aqui incluído foi traduzido pelo tradutor e destina-se apenas a fins de pré-visualização.

Sinopse: Conheça Lucas e Bruno, dois estudantes do terceiro ano do ensino médio. Os dois nunca se deram bem, mas o que eles não esperavam é que todo aquele ódio, um dia iria acabar se transformando em amor. 

  Dia de Surpresas

CENA 1. CASA DO LUCAS | QUARTO DO LUCAS | NOITE.

Assim que Lucas chegou em sua casa ele se depara com sua mãe te esperando sentada no sofá com uma cara nada agradável.

Sra. Almira: Suspensão, Lucas! Suspensão... Eu dou duro o dia todo, eu trabalho o dia todo para pagar aquele colégio, Lucas... mas aí você me retribui sendo suspenso, Lucas? Você pode me explicar como isso aconteceu?

Lucas: Mãe... eu (pausa)... Não foi minha culpa mãe.

Sra. Almira: Eu não perguntei de quem era a culpa meu filho, eu perguntei o que aconteceu, você pode me responder? Ou será que eu vou ter que ir até a sua escola amanhã e ter uma conversinha com seus professores?

Lucas: (Em voz baixa) Eu arrumei uma briga.

Sra. Almira: Hã? Pode falar um pouco mais alto, eu acho que não escutei.

Lucas: (aumentando o tom de voz) Eu arrumei uma briga, mãe. Eu briguei com um menino da minha sala.

Sra. Almira: E por que você fez isso meu filho?

Lucas: Porque ele me chamou de viadinho, mãe!

Sra. Almira: (Se aproxima de seu filho) Oh, meu bebê! (Coloca uma de suas mãos no rosto de Lucas) Filho, você não pode sair arrumando confusão por aí com todo mundo que te chamar de viadinho... e por algum acaso isso é motivo para sair arrumando briga com as pessoas?

Lucas: Me desculpa, mãe.

Sra. Almira: Um dia todos vão descobrir sua orientação sexual, meu filho. Só não consigo entender o motivo pelo qual você se esconde desse jeito, isso só vai te machucar cada vez mais filho. Por que tanto medo?

Lucas: (Derramando lágrima dos olhos) Porque eu ainda posso mudar isso mãe, eu posso mudar o que eu sinto e eu vou mudar meus sentimos... Isso é errado mãe...

Sra. Almira: (Interrompendo Lucas) Errado? Filho, errado é matar e roubar. Desde quando ser feliz se tornou algo errado? Eu só quero que você seja feliz, eu quero que você pare de se preocupar com o que as pessoas vão pensar de você.

Lucas: Ok, mãe. Eu não quero falar sobre isso agora, mais tarde eu falo com você. (Disse enquanto ia em direção ao seu quarto)

Sra. Almira: Tudo bem, como quiser.

Lucas entrou em seu quarto e se jogou em sua cama. Ele pegou seu celular em seguida desenrolou seu fone que estava em seu bolso e em seguida começou a escutar uma música, mas não demorou muito para seus pensamentos viajarem de volta ao instante que Bruno entrou sem camisa no quarto.

Lucas: (Dando um leve tapa em seu próprio rosto) Meu Deus, Lucas.... Esqueça isso!

CENA 2. CASA DE LUCAS | QUARTO DE LUCAS | MANHÃ SEGUINTE.

Lucas estava dormindo, até que seu celular começou a tocar.

Lucas: (Abri os olhos lentamente) Droga! Quem será umas horas dessas? (Com uma voz sonolenta) Alô?

Voz: Alô, ei eu te acordei? Que voz estranha, ein?

Lucas: Ah... não! O que você quer, Bruno? Já está com saudades?

Bruno: (Gaguejando) Eu? Hã? Desde quando eu sinto saudades de homem? Eu só queria saber se você poderia me ajudar com o trabalho, eu não entendi nada dessa matéria.

Lucas: (Surpreso) Você vai realmente fazer? Eu jurava que esse trabalho viraria mais um enfeite nessa sua escrivaninha.

Bruno: É, mas eu resolvi fazer, qual é o problema?

Lucas: Nenhum! Quer que eu vá aí na sua casa de novo?

Bruno: Não, você está louco? Se minha mãe me ver fazendo trabalho da escola dois dias seguidos ela me manda para a internação, ela vai achar que eu estou ficando louco.

Lucas: Onde eu te encontro, então?

Bruno: Na pracinha... sabe aquela perto da sua casa?

Lucas: Pode ser, sei sim. Que horas você chega?

Bruno: Ah... já estou aqui.

Lucas: (Surpreso) O que? Você tirou o dia para me surpreender, não é mesmo?

Bruno: Para de tirar sarro de mim e vem cá logo, mariquinha!

Lucas: (Rindo) Ok, me espera, já estou chegando!

CENA 3. PRAÇA | MANHÃ.

Lucas se aproximou da mesa da praça em que Bruno estava e se sentou.

Lucas: E aí? Por que precisava de mim tão cedo?

Bruno: É esse negócio de genética que eu não consigo entender, o azinho que cruza com o azão, heterozigoto e homozigoto, (coçando a cabeça) dói a cabeça só de tentar entender.

Lucas: (Rindo) Você não era o menino inteligente que não precisava estudar?

Bruno: Eu não preciso estudar para as outras matérias, mais biologia eu preciso. Não sou bom em biologia, é que nem uma pessoa que é boa em português e é ruim em matemática. Comigo é assim, eu sou bom em tudo, menos em biologia.

Lucas: (Sorrindo) Vou fingir que acredito. (Olhando o saquinho com algumas maças que estavam na mesa) Trouxe o lanche? Que belezinha já preparou até o lanchinho.

Bruno: (Rosto sério) Até as maças você vai zoar agora? Eu comprei isso para você, idiota! Não sei até que horas vamos ficar aqui, então comprei para você. Eu sei que você é todo fraquinho, aí comprei para você não ficar com fome.

Lucas: (Sem graça) Ah, entendi. Foi mal e... Valeu!

Bruno: Então? Vamos começar?

Lucas: O que?

Bruno: Meu Deus, Lucas, eu tendo de verdade não tirar sarro de você, mas você vive me dando motivos. O que eu pedi para você fazer aqui? Me ajudar com o trabalho... Então o que devemos começar a fazer?

Lucas: Me desculpa, eu acho que me distraí.

Bruno: Você vive se distraindo!

CENA 4. COLÉGIO | SALA DE AULA.

Vitor estava dormindo tranquilamente durante a aula de matemática até que seu amigo Léo se aproxima e dá um tapa em suas costas.

Vitor: (Acorda assustado) Ei? Por que fez isso?

(Turma inteira ri)

Léo: (Rindo) A professora vai entregar as notas da prova, bobão. O que foi? Não dormiu bem a noite?

Vitor: Não, é que sem o Bruno aqui as aulas ficam sem graça.

Léo: É, isso é verdade. O que será que ele deve fazendo agora?

Vitor: O que você acha que ele está fazendo agora? O de sempre, deitado na cama dele enquanto joga videogame.

Léo: Ah, mas vai que ele está estudando?

Vitor: (Dando uma gargalhada) Quem? O Bruno? Estudando? Que comédia você.

(Sinal toca)

Professora: Eu entrego as provas de vocês amanhã, podem ir embora alunos.

---x---

NO PRÓXIMO CAPÍTULO:

Léo: Olha que belezinha o novo casalzinho juntinhos aqui na festa.

Vitor: (Sorrindo) Olha que romântico!

Lucas: (Nervoso) E se a gente fosse um casal? Qual seria o problema?